

REABILITAÇÃO BUCOMAXILO

A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo designado a um subgrupo das dores orofaciais, cujos sinais e sintomas incluem dor ou desconforto:
- na articulação temporomandibular (ATM);
- nos ouvidos;
- músculos mastigatórios e cervicais, de um ou ambos os lados;
- estalidos;
- crepitação;
- amplitude de movimento mandibular limitada;
- desvios;
- e dificuldade de mastigação;
- dor facial,
- cefaleia,
- neuralgias,
- zumbidos,
- travamentos,
- dores musculares e articulares,
- limitações e desvios da trajetória mandibular,
- ruídos articulares durante a abertura e o fechamento bucal,
dores de cabeça, nuca e pescoço.
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A etiologia é diversa e pode variar de pessoa para pessoa. Geralmente está associada a fatores físicos (trauma e hábitos parafuncionais) e psicossociais (estresse e ansiedade), podendo ocorrer de forma isolada ou integrada. A DTM engloba uma variedade de sinais e sintomas musculares e articulares, caracterizando-se por dor e/ou alteração funcional (disfunção) do sistema estomatognático.
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Esses sinais e sintomas não são necessariamente estados de doença ou de necessidade de tratamento, porém, estima-se que 5% a 20% dos indivíduos precisarão ser tratados de alguma forma. Em razão da etiologia multifatorial, as DTMs exigem uma abordagem terapêutica interdisciplinar (cirurgião-dentista, fisioterapeuta, psicólogo e fonoaudiólogo) ou pelo menos uma estreita colaboração entre eles, uma vez que o tratamento bem-sucedido das DTMs deve envolver uma abordagem transdisciplinar e individualizada para cada paciente.
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Nos casos em que a DTM está relacionada com alterações posturais, a fisioterapia mostra-se efetiva nos objetivos de evitar a cirurgia, reposicionar a mandíbula, minimizar a dor muscular, melhorar a amplitude de movimento, melhorar a postura, reduzir a inflamação, reduzir a carga na ATM e reestabelecer a força da musculatura da região afetada.
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Nesse sentido, protocolos alternativos têm sido utilizados freqüentemente por vários terapeutas em todo o mundo, alguns atingindo resultados comparáveis aos da placa oclusal. Algumas dessas terapias têm efeito periférico, como a aplicação local de calor ou gelo, exercícios mandibulares, automassagem, compressão e injeção nos “pontos-gatilho”. Outras agem de forma presumivelmente mais central, o que inclui acupuntura, relaxamento e biofeedback. O tratamento fisioterapêutico baseia-se, de uma forma geral, em: exercícios, massagens, terapia manuais, alongamentos, terapia de liberação posicional, estimulação elétrica nervosa transcutânea (analgesia), ultrassom, acupuntura, laser e entre outras técnicas.