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MAITLAND

 No conceito Maitland, o tratamento da disfunção músculo-esquelética de um paciente baseia-se, como qualquer outro tratamento, num correto diagnóstico. O diagnóstico abrange os sintomas, movimentos e posições das articulações envolvidas. Os sintomas, movimentos e posições das articulações são testados na movimentação ativa, sendo analisada qualquer alteração de amplitude, ritmo, reprodução e arco da dor. Além da movimentação ativa, existem os testes auxiliares englobando os de compressão, movimentação rápida e pressão mantida. Em seguida é realizada a palpação das estruturas – moles e ósseas – envolvidas na disfunção.

 

A técnica é aplicada baseada “na resposta aos movimentos ou à dor é a base da metade dos conceitos-chave; a outra metade é a avaliação analítica”. Esse princípio aborda a combinação dos movimentos que ocorrem nas articulações sinoviais conforme sua superfície”. Além dessa regra, o conceito Maitland dividiu os movimentos realizados pelo terapeuta, em cinco graus. Do grau I ao grau IV, os movimentos são classificados como mobilizações, ou seja, movimentações passivas oscilatórias, com ritmos diferentes, realizadas de tal maneira que permite ao paciente evitar a sua realização. O grau V é classificado como manipulação, ou seja, movimentação passiva, dentro de um pequeno arco de movimento, com certa velocidade, de maneira que o paciente não consiga preveni-la, sendo um grau que foge ao escopo do trabalho. 

 

A técnica poderá ser usada no tratamento de uma articulação hipomóvel, com a intenção de aumentar o seu movimento, no tratamento da dor, além da tensão muscular periarticular. Assim, o método utilizado visa produzir um aumento da amplitude de movimento, tanto quanto possível, com a mais gentil das pressões e sem sentir qualquer grau de tensão. O método de utilização da técnica vai diferir, na dependência de seus objetivos.

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Quando se pretende tratar a dor, a amplitude de movimento deverá ser tão grande quanto à resposta sintomática permita; quanto maior a dor, mais suave e lento deverá ser o ritmo, e quando se pretende tratar uma dor que está presente apenas no final do movimento, ou quando se trata uma tensão, as técnicas deverão ser de movimento de pequena amplitude, no limite do arco. 

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